Foto: Divulgação / Aston Martin
O que era rumor enfim se confirmou na F1. Nesta segunda-feira (12), após inúmeras especulações, a Aston Martin anunciou Felipe Drugovich como primeiro piloto parte do Programa de Desenvolvimento da equipe.
No último final de semana, na rodada dupla do GP da Itália da Fórmula 2, o competidor conquistou o título da categoria de acesso. Foram cinco vitórias até o momento e o campeonato decidido com três corridas de antecedência.
De acordo com o comunicado divulgado pelo time inglês, o brasileiro vai passar, a partir de 2023, por um extenso programa atrás do volante do AMR21, carro da temporada 2021.
Ainda, como parte do programa inaugural da Aston Martin, Felipe vai assumir o papel de piloto reserva e a intenção da equipe é que participe do treino livre 1 do GP de Abu Dhabi, encerramento do campeonato, no lugar de Lance Stroll. Além disso, deve participar do teste de jovens talentos em Yas Marina, em novembro.
“Eu me tornar membro do Programa de Desenvolvimento da Aston Martin é uma oportunidade fantástica para mim, e apenas adiciona no que tem sido uma temporada 2022 extremamente boa e com grande sucesso”, falou o piloto.
“Vencer a Fórmula 2 tem sido a melhor possibilidade para se lançar a uma carreira na F1 e vejo meu papel com a Aston Martin me dando as ferramentas para dar esse crucial próximo passo”, continuou.
“Para mim, 2023 vai ser uma curva de aprendizado: vou trabalhar com uma equipe de F1, mas meu objetivo principal é aprender e me desenvolver como piloto. Espero que isso me dê a chance de correr na F1 no futuro”, completou.
“Estou enormemente orgulho em inaugurar o Programa de Desenvolvimento da Aston Martin. Sou bastante crente em premiar jovens talentos e essa é uma maneira fantástica de ajudar a desenvolver a próxima geração de pilotos”, disse Lawrence Stroll, dono do time.
“Temos assistido e admirado o caminho de sucesso de Felipe na F2 neste ano, e temos o objetivo de oferecer todas as habilidades e experiências necessárias para ser capaz de dar o próximo passo em sua carreira”, continuou.
“Com o tempo, seria a validação definitiva se ele se tornasse um piloto de Fórmula 1, juntando-se ao grande panteão de pilotos brasileiros como Emerson Fittipaldi e Ayrton Senna”, completou.
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