Ross Brawn está se despedindo da F1 após longo período envolvido com a categoria. Nesta segunda-feira (28), o diretor anunciou através de uma coluna no site oficial do certame sua aposentadoria oficial.
Engenheiro britânico, está envolvido com o esporte desde os anos 70 e tem no currículo importantes equipes como Benetton e Ferrari – a última em seu tempo áureo com Michael Schumacher. Nos últimos anos, se juntou à Liberty Media.
Brawn foi um dos responsáveis, inclusive, por redigir o novo regulamento técnico da F1, que trouxe grandes mudanças como o efeito solo – e, consequentemente, o efeito golfinho com o porpoising nos carros.
Agora, se despede e no texto do até logo, mostrou satisfação com tudo o que construiu. “Agora é a hora certa de me aposentar. Fizemos muito trabalho e estamos em um período de consolidação no momento”, começou.
“Há um novo carro chegando em 2026, mas isso é apenas daqui quatro anos, muito distante para mim, então, é melhor o próximo grupo de pessoas assuma esse manto. Acredito que deixo a F1 em um ótimo lugar”, seguiu.
“Amei quase cada segundo de minha carreira de 46 anos e tive sorte o bastante de ter trabalhado com ótimas equipes, pilotos e pessoas. Não mudaria nada. Uma certeza é de que sem minha família e esposa, não teria feito tanto e não teria vontade de fazer”, continuou.
“Agora, vou assistir a F1 de meu sofá, torcendo e xingando como um fã de F1, satisfeito que o esporte é um lugar fantástico e com um ótimo futuro. Aqui para uma ótima corrida”, completou.
Nos últimos dias, rumores ligavam Brawn para a Ferrari. Com a saída de Mattia Binotto, atual chefe da equipe, cada vez mais eminente, muitos indicavam o ex-dirigente para assumir a vaga do italiano.