O CEO da McLaren, Zak Brown, afirmou que enfrentou duras críticas após tomar a decisão de encerrar prematuramente a parceria com Daniel Ricciardo em sua equipe de Fórmula 1 no final de 2022. Ricciardo, que conquistou a única vitória da McLaren na era turbo-híbrida em Monza em 2021, teve dificuldades para se adaptar ao carro da equipe, resultando em um desempenho aquém do esperado.
Após ser superado por Lando Norris por 45 pontos em seu ano de estreia na equipe, Ricciardo teve uma temporada desafiadora em 2022, acumulando apenas 37 pontos contra os 122 de Norris. Essas dificuldades levaram a McLaren a encerrar o contrato um ano antes do previsto, levando Ricciardo a retornar à Red Bull como piloto reserva em 2023.
Ricciardo, que encontrou uma nova oportunidade na AlphaTauri no meio da temporada 2023, quando substituiu o dispensado Nyck de Vries, revelou como sua passagem frustrada pela McLaren o fez questionar se havia perdido sua habilidade como piloto.
Brown, que defendeu fortemente a contratação de Ricciardo, reconhece que a separação foi difícil para a McLaren, especialmente diante das críticas direcionadas à equipe. Brown afirmou que a opinião pública, muitas vezes desinformada sobre os bastidores, tornam-se desafiadoras quando uma equipe está sob os holofotes.
Enquanto a McLaren optou por dispensar Ricciardo, a equipe aproveitou a situação para garantir Oscar Piastri, após um processo legal prolongado em 2022 contra a Alpine, onde Piastri era piloto reserva. Brown ainda destacou o desempenho impressionante de Piastri em sua temporada de estreia na F1, conquistando dois pódios e uma vitória na corrida Sprint no Catar.
Brown acredita que Piastri mantém Norris alerta, lembrando que ambos os pilotos possuem estilos de pilotagem semelhantes, proporcionando à equipe uma consistência valiosa no feedback técnico.
A transição de Ricciardo para a AlphaTauri foi mencionada por Brown como uma nota positiva, reconhecendo as qualidades do piloto e desejando sucesso ao australiano em sua nova jornada.
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