F1: Cadillac considera pilotos americanos para estreia em 2026 na Fórmula 1

Com a entrada confirmada da Cadillac e da General Motors na Fórmula 1 a partir da temporada 2026, especulações sobre os pilotos que ocuparão os dois assentos da nova equipe estão ganhando força. A equipe americana demonstrou interesse em contar com um piloto dos Estados Unidos, o que abriu o debate sobre quais talentos podem ser promovidos ao grid da principal categoria do automobilismo mundial.

A chegada da Cadillac à Fórmula 1 marca um passo importante para o automobilismo norte-americano. A montadora, já consolidada em categorias como a IndyCar e o Mundial de Endurance (WEC), tem à disposição um leque de pilotos em suas operações atuais. A questão que surge agora é se algum desses talentos será escolhido para a estreia na F1.

Entre os nomes cogitados está Colton Herta, piloto da Andretti Global na IndyCar. Herta já esteve próximo de entrar na Fórmula 1 em 2023, quando era o principal candidato a substituir Pierre Gasly na então AlphaTauri. No entanto, o americano não conseguiu a superlicença necessária na época. Atualmente, com pontos suficientes para obtê-la, Herta aparece como um dos favoritos para ocupar uma das vagas da Cadillac.

Outro nome mencionado é o de Kyle Kirkwood, companheiro de Herta na IndyCar e integrante da equipe Cadillac desde 2023. Kirkwood teve uma ascensão notável na categoria, vencendo duas corridas em sua temporada de estreia e superando o desempenho de Herta naquele ano. Em 2024, ele terminou o campeonato na sétima colocação, consolidando-se como um dos principais talentos americanos na categoria.

Em entrevistas recentes, Kirkwood expressou interesse em migrar para a Fórmula 1, embora deixe claro seu apreço pela IndyCar. “Claro que seria interessante”, disse o piloto americano. “Mas, ao mesmo tempo, eu amo o que faço aqui na IndyCar. Sempre foi meu objetivo ser piloto dessa categoria. Ela me mantém nos Estados Unidos, próximo de onde cresci.”

Kirkwood destacou também a conexão pessoal com sua carreira atual. “Nasci e cresci em Jupiter, na Flórida, e ainda moro lá. Isso é algo que amo na IndyCar, ela permite que os americanos fiquem mais perto de casa. É uma questão de equilíbrio. Claro que estou interessado, mas não ficaria desapontado se a oportunidade não surgisse”, concluiu.

Com a estreia da Cadillac se aproximando, a escolha dos pilotos será crucial para estabelecer a equipe na Fórmula 1. A aposta em talentos americanos não só reforçaria a identidade da equipe, mas também ampliaria o apelo da categoria nos Estados Unidos, um mercado estratégico para o esporte.



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