F1: Cadillac informa que manifestação de interesse junto à Andretti ainda não foi submetida à FIA

No início do mês, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, publicou em sua conta no Twitter que estava abrindo um processo para novas equipes ingressaram na Fórmula 1.

Poucos dias depois, a Andretti anunciou uma parceria com a Cadillac na tentativa de se tornar a 11ª equipe do grid. Contudo, em conversa com o Give Me Sport, Rory Harvey, vice-presidente da Cadillac, informou que a manifestação de interesse ainda não foi submetida à FIA.

“Quero dizer, ainda há um longo caminho a percorrer para ser honesto com você”, revelou. “É difícil dizer exatamente como isso vai acontecer. Ainda não enviamos nossa manifestação de interesse. Declaramos nossa intenção, mas depois temos que passar pelo processo de avaliação”, explicou. 

Harvey afirmou que a série de mudanças na categoria para 2026, com a nova era dos motores, é uma questão complexa na parceria com a Andretti.

Além disso, Rory também foi questionado sobre as repercussões negativas no paddock em relação à possível entrada de um novo time, que partem de uma temeridade quanto à uma redução da receita financeira distribuída às equipes atuais, e à falta de inovação tecnológica. 

“Eu leio matérias todos os dias que saem online, em termos de pensamentos de algumas pessoas, e tento desconsiderar alguns deles porque acho que o desafio para nós é fazer o que precisamos fazer em termos de garantir uma entrada competitiva”, respondeu o vice-presidente da Cadillac.

“Parte disso dependerá do tempo também. Nós dissemos que gostaríamos, se formos bem-sucedidos, entrar no grid o mais rápido possível.”

“Haverá mudanças nos regulamentos, à medida que avançamos nesta década, então, desse ponto de vista, há uma série de variáveis, mas temos um acordo com um fabricante de unidades de potência estabelecido e acreditamos que traremos uma quantidade significativa também, seja na tecnologia de combustão, no desempenho do turbo, na tecnologia da bateria, etc.”

“Assim, trabalharíamos com um parceiro a partir dessa perspectiva para desenvolver uma proposta tão forte quanto possível, mas há um timing que entra em conta aqui. Não vou dar uma resposta sobre o que vai acontecer exatamente no futuro, porque acho que precisamos ver como as coisas acontecem”, concluiu Harvey.