A Fórmula 1 está prestes a confirmar a entrada de sua 11ª equipe no grid, que será oficialmente chamada Cadillac F1. A nova equipe, originalmente idealizada por Michael Andretti, terá motores Ferrari nas temporadas de 2026 e 2027, com a expectativa de que a Cadillac desenvolva sua própria unidade de potência a partir de 2028. A decisão deve ser anunciada na próxima semana, marcando um momento significativo para a categoria.
A equipe Cadillac F1, subsidiada pela General Motors, se consolidará como a segunda equipe americana no grid, ao lado da Haas. No entanto, diferentemente de sua compatriã, o objetivo da Cadillac é se estabelecer como uma organização totalmente americana, incluindo a possibilidade de alinhar pilotos dos Estados Unidos no futuro. Apesar do nome Andretti Global ter sido associado ao projeto, a equipe levará exclusivamente a marca Cadillac, com Michael Andretti desempenhando um papel reduzido.
Uma jornada conturbada para a entrada na F1
A entrada da Cadillac na Fórmula 1 foi marcada por anos de resistência e controvérsias. Inicialmente, o pedido de expansão da equipe de Andretti foi aprovado pela FIA, mas enfrentou grande resistência da Fórmula 1 e das equipes já estabelecidas. Entre as principais preocupações estavam a diluição do prêmio em dinheiro e dúvidas sobre a capacidade da Andretti de criar uma equipe competitiva em um mercado global altamente competitivo.
A mudança de posicionamento começou a ganhar tração quando Mario Andretti, campeão mundial de 1978, visitou Washington, D.C., para pressionar por apoio político ao projeto. Essa ação resultou em uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre a aparente exclusão do projeto americano, incluindo alegações de que dirigentes de equipes rivais discutiram maneiras de barrar a entrada da Andretti em um grupo de mensagens privadas.
Outro fator decisivo foi a iminente saída de Greg Maffei, CEO da Liberty Media, que era considerado um dos principais opositores ao projeto. Sua saída abriu caminho para que a Liberty, junto à FIA, oficializasse o apoio à Cadillac F1.
O futuro da Cadillac na Fórmula 1
Com o apoio da General Motors, um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, a entrada da Cadillac é vista como uma oportunidade de expansão e fortalecimento do esporte nos Estados Unidos. A Fórmula 1 já conta com três GPs no país — em Miami, Austin e Las Vegas — e espera capitalizar o aumento da popularidade da categoria na região.
A Cadillac, por sua vez, planeja investir significativamente na equipe, começando com motores Ferrari enquanto desenvolve sua própria tecnologia para 2028. Mario Andretti será embaixador da equipe, mas Michael Andretti não terá envolvimento direto nas operações, uma decisão que muitos acreditam estar ligada a tensões históricas com a Fórmula 1.
Apesar de enfrentar resistência inicial, a presença da Cadillac promete trazer competitividade e uma nova perspectiva ao grid. A confirmação oficial, esperada para a próxima semana, marcará o início de uma nova era para a Fórmula 1 e para o automobilismo americano.
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