O piloto da Aston Martin, Fernando Alonso, revelou alguns segredos de sua longevidade na Fórmula 1, ao atingir uma marca sem precedentes no próximo final de semana no GP do México. Alonso fará sua 400ª participação em um GP de F1 na corrida no México. Ele atribui aos ‘atuais carros mais amigáveis’, por poder ter uma carreira que abrange duas décadas na categoria.
Apesar de ter completado 43 anos em julho, Alonso continuará correndo na F1 durante as temporadas 2025 e 2026 com a Aston Martin, pelo menos. Não há sinais de que o piloto espanhol esteja desacelerando.
“Eu acho que a F1 moderna é mais fácil para o corpo do que em eras anteriores, e isso permite que você possa correr por mais tempo. Claro, ainda é um grande desafio físico, mas a tecnologia na F1 mudou, então os carros são um pouco mais amigáveis para os pilotos. Conforto do assento, equipamento de segurança, capacetes, tudo evoluiu para um lugar melhor”, disse Alonso.
“O ritmo dos carros no domingo é mais gentil com nós do que no passado também. Hoje em dia, os carros começam a corrida com combustível cheio e temos que economizar pneus e energia durante uma corrida, então não estamos no máximo desempenho dos carros por longos períodos. O único momento realmente exigente fisicamente no fim de semana, normalmente é a sessão de classificação e isso é muito curto, então não tenho problema em acompanhar os jovens em termos de condição física”, continuou Alonso antes de reiterar que gostaria de ter adicionado mais títulos ao seu nome.
“É bom conseguir isso. Obviamente, campeonatos e vitórias em corridas são o que mais importa para nós como pilotos, mas ao mesmo tempo, isso mostra meu amor pelo esporte e a disciplina que tive para me apresentar em um nível muito alto por mais de vinte anos. Nesse tempo, consegui o que todo piloto de corrida sonha em fazer, me tornar campeão mundial na F1, por duas vezes (2005 e 2006), e ter algumas experiências incríveis correndo contra alguns dos melhores pilotos do mundo nos maiores circuitos. Não acho que vou adicionar mais 400 GPs ao meu total, mas espero ter pelo menos mais 40 ou 50 corridas a mais nos próximos dois anos”, concluiu Alonso.