F1: CEO da Renault revela as razões por trás das saídas da Alpine F1

O CEO da Renault, Luca de Meo, revelou recentemente os detalhes que cercam uma série de demissões e mudanças na equipe Alpine F1. Durante uma conversa com a imprensa italiana, De Meo expressou insatisfação quanto a promessas que lhe foram feitas e não cumpridas.

Antes da pausa do verão, o mundo da F1 assistiu às surpreendentes demissões de Otmar Szafnauer e Alan Permane da equipe Alpine. Simultaneamente, Laurent Rossi, o então CEO da Alpine, foi reorientado de suas funções relacionadas à F1 para assumir um papel menos claro em “projetos especiais” dentro da organização.

Essas mudanças rápidas e contundentes parecem ter sido provocadas por desentendimentos quanto ao progresso e aos prazos da equipe. A Alpine estabeleceu para si mesma um plano ambicioso de 100 corridas, com a expectativa de alcançar o topo do Campeonato Mundial. No entanto, à medida que a temporada de 2023 avança, a equipe ainda não atingiu suas metas e se encontra na sexta posição, atrás de equipes notáveis como McLaren e Aston Martin.

De Meo enfatizou a importância de cumprir as metas estabelecidas. Segundo ele, quando uma promessa é feita a um superior, é esperado que ela seja cumprida. Ele também deu a entender que parte do problema pode ter vindo da abordagem comercial de Rossi, que anteriormente não tinha experiência no mundo das corridas. De Meo destacou as diferenças entre o mundo dos negócios e o da F1, sugerindo que os dois não operam da mesma maneira.

Ainda assim, o CEO da Renault mostrou-se esperançoso e comprometido com o projeto Alpine na F1. Para ele, a chave é trabalhar arduamente, ser humilde e estar disposto a fazer mudanças para atingir o sucesso. Ele acredita no potencial da equipe e afirma que aqueles que não contribuem para o sucesso devem se afastar, destacando a natureza altamente competitiva da F1.



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