O plano da Fórmula 1 para os próximos anos é agrupar as etapas por região a fim de reduzir as emissões de carbono nos deslocamentos. Contudo, o GP do Canadá, provavelmente, permanecerá na contramão do calendário.
A prova no hemisfério norte quebra a logística de corridas pela Europa, por exemplo, neste ano depois de Mônaco e Espanha a categoria vai para o Canadá, na sequência, após uma semana de folga, volta à Europa com as provas na Áustria e Grã-Bretanha.
O CEO do GP do Canadá, François Dumontier, informou que o evento é limitado em virtude do clima. “Dificilmente podemos imaginar uma corrida antes do início de junho”, afirmou ao La Presse. “O clima é o principal ponto de discórdia em nossas conversas”, acrescentou.
Junho é quando as temperaturas médias atingem cerca de 24°C em Montreal, sendo em julho o pico mais alto, em torno de 28°C. Apesar das temperaturas permanecerem altas até setembro, Dumontier descartou a possibilidade de um GP no outono por conta de outros eventos estaduais.
“Leva tempo para organizar tudo e, ao fazê-lo, corremos o risco de interromper as atividades do Parque Jean-Drapeau. Além disso, no outono, também podemos nos encontrar em conflito com congressos, por exemplo”, explicou François.