O chefe da equipe Aston Martin, Mike Krack, disse que a Red Bull não deve ser tão dominante durante toda a temporada 2023 da Fórmula 1.
A Red Bull realmente esteve em uma liga própria nos estágios iniciais da atual temporada, fazendo as poles, além de duas dobradinhas nos dois primeiros GPs do ano. Max Verstappen conquistou a pole e a vitória no Bahrein, antes de Sergio Perez conseguir essa mesma conquista na Arábia Saudita.
O ritmo de corrida tem sido um ponto forte para a Red Bull, com a Aston Martin de Fernando Alonso, em ambas as ocasiões se juntando à dupla da Red Bull no pódio, em P3, mas ainda assim, ficando a 15 segundos de um carro da Red Bull na bandeira quadriculada.
Mas mesmo assim, o chefe da equipe Aston Martin, Krack, continua acreditando que essa vantagem pode ser reduzida. “A temporada é longa. Não acho que a Red Bull manterá essa diferença”, disse ele ao DAZN.
“Ainda temos duas grandes equipes atrás de nós (Mercedes e Ferrari), que farão de tudo para alcançá-los. O espectador tem que ter paciência e continuar assistindo a F1”, disse Krack.
Mas falando de Mercedes e Ferrari, a Aston Martin conseguiu um forte desempenho, para poder se autodenominar a segunda equipe mais forte até agora, com Alonso tendo se mantido confortavelmente fora do alcance de ambas as equipes na Arábia Saudita.
Krack, porém, mantendo sua avaliação anterior de que três corridas são necessárias para obter uma imagem verdadeira, vai esperar para ver como a Aston Martin se sairá no próximo GP da Austrália antes de falar muito sobre esse assunto.
Questionado se a Aston Martin é realmente a segunda equipe mais rápida, Krack disse com um sorriso: “Parece bom, sim. Sempre dissemos que tínhamos que confirmar isso em três corridas. No momento, acho que devemos ser cautelosos ao dizer que somos o segundo, porque Melbourne está chegando, e depois temos que verificar e confirmar isso, mas claramente demos um passo à frente em nosso objetivo.”
Pelo menos atrás da Red Bull houve uma boa ação de corrida acontecendo, Alonso tendo ultrapassado George Russell e Lewis Hamilton da Mercedes, além de Carlos Sainz da Ferrari, a caminho do P3 no Bahrein, enquanto ele também esteve na briga com Perez por algum tempo na Arábia Saudita.
Foi lá que Lance Stroll também fez uma grande manobra com o outro carro da Aston Martin, com uma ultrapassagem por fora em Sainz.