A Audi, que entrará oficialmente na Fórmula 1 na temporada 2026, quando vai assumir integralmente a Sauber (atual Stake F1 Team), conseguiu uma exceção na regra do teto orçamentário, o que tem gerado críticas de outras equipes. A FIA justificou a mudança alegando que os salários mais altos na Suíça, onde a Audi irá operar, justificam a exceção.
No entanto, equipes como a Haas não concordam com essa decisão. O chefe da equipe, Ayao Komatsu, questionou a lógica por trás da exceção. “Por que uma equipe sediada na Suíça tem uma isenção? Todo mundo pode escolher onde montar sua equipe”, disse ele.
Komatsu também destacou que a exceção pode criar uma desigualdade entre as equipes da F1. “É muito perigoso olhar para uma dimensão e dizer: ‘Ok, é mais caro aqui’. Você pode simplesmente olhar para o preço de uma cerveja ou algo assim, e então dizer: ‘Ok, é mais caro, portanto, devemos dar a isenção. Você está livre para se instalar onde quiser’,” finalizou o chefe da Haas.
A FIA defende a mudança, argumentando que a exceção é necessária para garantir a competitividade da Audi. No entanto, essa decisão tem gerado polêmica entre as equipes, que temem que a medida possa desequilibrar o campeonato.