Ainda não está claro se a Honda estará na Fórmula 1 a partir de 2026. O fabricante de motor se registrou na FIA como candidato a fornecedor, mas isso ainda não significa que os japoneses retornarão à categoria apenas com um motor, ou eventualmente uma equipe completa, como chegou a ser cogitado anteriormente. Se depender do executivo-chefe Yasuaki Asaki, a empresa deve continuar na categoria de uma forma ou de outra.
Março, é o último mês de serviço de Asaki na Honda, sendo que ele está à frente do projeto F1 desde 2015. Ele tem, portanto, um papel fundamental no retorno (bem-sucedido) da marca à categoria, e lamentaria se seu atual empregador escolhesse abandonar a chance de um retorno.
“A Honda sempre foi uma empresa com engenheiros estranhos. Mas quando entrei no projeto da F1, a empresa estava se tornando muito normal, engenheiros chatos com uma maneira de falar muito normal. Mas conforme nos tornamos campeões, tornou-se um grupo de engenheiros estranhos novamente”, disse Asaki ao The Race.
Segundo o japonês, é importante para a Honda dar continuidade ao trabalho. “Vencer na F1 traz esse tipo de engenheiro para a Honda novamente. Espero que isso mantenha a Honda na categoria”.
De qualquer maneira, a Honda vai continuar apoiando a equipe Red Bull (e a AlphaTauri) até o final da temporada 2025, conforme foi anunciado em agosto do ano passado. Após conversas entre a Red Bull e a Honda, ambas as partes concordaram que a HRC continuará a fornecer suporte técnico à Red Bull Powertrains em relação à produção de motores da Fórmula 1 até o final de 2025.
Uma parceria estendida com a equipe de Max Verstappen e Sergio Perez parecia óbvia por muito tempo, mas a Red Bull acabou optando por uma nova parceria com a Ford a partir de 2026.
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