F1: Chefe da McLaren cobra FIA por mais consistência em punições

Zak Brown, CEO da McLaren, cobrou a FIA por uma aplicação mais consistente do regulamento da Fórmula 1, após o controverso incidente entre Lando Norris e Max Verstappen no GP da Áustria.

Verstappen recebeu uma penalidade de dez segundos e dois pontos em sua superlicença por causar a colisão com Norris em uma manobra considerada ‘fechar a porta’ na freada. O toque tirou o piloto da McLaren da corrida e gerou muitas críticas a Verstappen.

Apesar das críticas iniciais, Norris amenizou o tom antes do GP da Inglaterra e disse considerar desnecessário um pedido de desculpas do amigo Verstappen pelo ‘patético’ incidente.

Quem não poupou críticas foi o chefe de equipe da McLaren, Andrea Stella. Ele questionou a leniência dos comissários com a tendência de Verstappen em fechar a porta na freada, citando como exemplo a disputa pelo título em 2021 contra Lewis Hamilton.

Brown concorda com Stella e defende uma atuação mais firme dos comissários da FIA. “Temos algumas preocupações com o que aconteceu, mas isso já passou”, disse Brown ao Sky Sports F1. “Vamos conversar com a FIA para garantir a aplicação consistente das regras. Lando sabe que precisa se cuidar na pista, mas acredito que a maior responsabilidade está com os comissários em punir infrações com mais rigor.”

O CEO da McLaren defende que Verstappen corre no limite por ser um piloto talentoso, mas precisa haver um alerta claro da FIA sobre a ilegalidade de suas manobras. “Até que alguém diga a Max que o que ele faz está fora do regulamento, não podemos esperar que ele mude. Precisamos de mais consistência nas punições”, concluiu Brown.



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