O GP do Catar de Fórmula 1 será realizado pela segunda vez na história da F1, neste próximo final de semana. Se uma coisa ficou clara na primeira corrida no Circuito Internacional de Losail em 2021, é que os pneus enfrentarão uma tarefa difícil. O chefe da Pirelli, Mario Isola, faz um alerta aos pilotos.
Em 2021, vários pneus apresentaram problemas. Os pneus de Valtteri Bottas foram os primeiros a sofrerem. O então piloto da Mercedes fez um longo trecho de mais de 30 voltas e teve um pneu furado. As coisas não vão ficar mais fáceis em 2023, segundo Isola.
Isola afirmou: “É outro novo começo, já que os carros são agora muito diferentes dos que vimos há alguns anos e o circuito de Losail foi completamente recapeado, com zebras modificadas também. No papel, as principais características da pista permanecem as mesmas, mas está claro que as mudanças feitas nos últimos dois anos significam que os dados coletados no primeiro GP são apenas relativamente úteis.”
O chefe da Pirelli continuou: “Em termos de severidade, Losail é um circuito muito desafiador para os pneus, semelhante a Silverstone e Suzuka. Portanto, não é coincidência que os compostos escolhidos sejam os mesmos: C1, C2 e C3. A série de curvas entre as curvas 12 e 14, lembra bastante a famosa curva 8 em Istambul, que é uma das curvas mais exigentes para os pneus na história recente da Fórmula 1.”
Por fim, Isola disse: “Outro fator que torna o GP do Catar ainda mais desafiador para nós, bem como para os pilotos e as equipes, é o retorno do formato com corrida Sprint. Apenas uma hora de treino livre estará disponível na sexta-feira para determinar o ajuste e avaliar o comportamento dos pneus em corridas longas”, concluiu Isola.
Tornando isso ainda mais problemático, o TL1 será realizado durante o dia, no momento mais quente, e não no mesmo horário da corrida, quando a temperatura já será menor, o que significa comportamento diferente dos pneus.