F1
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5 de fevereiro de 2025 14:08

F1: Chegada da Cadillac irá gerar “batalha de gigantes”, segundo chefe da Racing Bulls

Laurent Mekies, chefe da Racing Bulls, afirmou que a chegada da Cadillac-GM à Fórmula 1 em 2026, irá transformar a categoria em uma ‘batalha de gigantes’.

A F1 anunciou em novembro passado que a Cadillac obteve um acordo de princípio, para que a marca americana entre no grid da categoria como a 11ª equipe em 2026. A Cadillac entrará como cliente de unidades de potência da Ferrari antes de trazer seu próprio motor (GM) em 2028 para se tornar uma equipe de fábrica completa.

Mas mesmo antes disso, Mekies reconheceu durante uma coletiva de imprensa no Catar no ano passado, que a F1 está se tornando um campo de batalha para grandes empresas.

“Acho que tudo junto é um sinal fantástico para o esporte”, disse Mekies sobre a iminente chegada da Cadillac ao grid da F1. “Serão praticamente todas as montadoras de carros, provavelmente, exceto a Williams e nós (Racing Bulls). Você sabe, até a Haas também está ligada a uma montadora de carros agora. Portanto, é uma batalha de gigantes, e é outro sinal de que a categoria está indo na direção de uma batalha de gigantes. E os detalhes das finanças ainda estão em discussão, e esperamos que se tornem pequenos no quadro geral de onde o esporte pode ir para o seu próximo nível.”

Em 2028, a Cadillac deve produzir seus próprios motores através da sua proprietária, a General Motors (GM), e irá se juntar à Audi, Ferrari, Mercedes, Honda e Red Bull Powertrains-Ford.

McLaren e Alpine são marcas globalmente reconhecidas fora da F1 e, como Mekies aponta, a Haas tem a Toyota em seu campo agora, provando que a categoria está de fato se tornando uma tela para fabricantes internacionais, deixando Racing Bulls e Williams como equipes puramente de corrida.

A Cadillac está em discussões com a Formula One Management (FOM) para finalização do seu acordo comercial. Enquanto isso, um novo ‘Pacto de Concórdia’ começará em 2026 e as dez equipes atuais da F1 querem saber qual será a taxa antidiluição da Cadillac.

O atual ‘Pacto de Concórdia’, apresenta uma taxa antidiluição (taxa de entrada paga por uma nova equipe na F1, que é divida entre a FOM e as equipes atuais) de US$ 200 milhões, mas o valor das equipes da F1 cresceu desde então, com cada equipe avaliada em pelo menos US$ 1 bilhão. Como resultado, as equipes estão buscando uma taxa antidiluição mais alta e o CEO da Racing Bulls, Peter Bayer, explicou porquê.

“Estamos tentando entender da Fórmula 1 se haverá algum tipo de apoio antidiluição, você pode chamar de taxa de entrada, taxa antidiluição, o que quiser chamar”, disse Bayer ao RacingNews365. “O que as pessoas talvez não saibam é que basta pegar nossa equipe, que é uma equipe relativamente pequena em termos de números, em comparação com as quatro, cinco primeiras. Se você olhar para trás, para 2005, e quando o Sr. Mateschitz (Dietrich Mateschitz, sócio-proprietário da empresa Red Bull e falecido em outubro de 2022) foi convidado a comprar a Minardi para mantê-la viva, e somar o que ele investiu desde então até hoje, transormando-a na Red Bull Racing.”

“Portanto, isso não é como coisas para amortizar ou apenas otimização de impostos, isso é pegar meu dinheiro de verdade. Então, no caso da nossa equipe, e acho que é o mesmo com provavelmente a Williams, e o mesmo com todas as equipes no paddock, você está falando de um bilhão de dólares”, completou Bayer.



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