O Grande Prêmio do Azerbaijão pode ser influenciado por condições climáticas adversas, aumentando a imprevisibilidade da corrida deste domingo. A localização de Baku, situada em uma península na costa do Mar Cáspio, frequentemente gera fenômenos meteorológicos localizados, incluindo ventos fortes.
Para a corrida de Fórmula 1, espera-se uma brisa moderada com rajadas vindas do nordeste, atingindo a força quatro na escala de Beaufort. Contudo, o fator que pode representar um maior desafio para as equipes é a presença de poeira vinda do deserto, levada pelo vento. Essa poeira pode reduzir a aderência dos pneus no asfalto, além de afetar a visibilidade dos pilotos, especialmente no final do dia.
Com a prova acontecendo mais tarde neste ano em relação às edições anteriores, a mudança no horário do pôr do sol, uma hora mais cedo em setembro do que em abril, também pode causar dificuldades. Embora isso não deva impactar diretamente a corrida, Max Verstappen relatou problemas com a visibilidade durante os treinos, devido ao ângulo mais baixo do sol no horizonte. O piloto da Red Bull precisou trocar de capacete para mitigar o problema.
Apesar de chuvas leves terem ocorrido ao longo do fim de semana – como durante os treinos da Fórmula 2 e no início do TL3 da Fórmula 1 – a previsão é de que a corrida permaneça seca. No entanto, o acúmulo de poeira no circuito pode gerar dificuldades para os pilotos no que diz respeito à aderência.
Além disso, a temperatura do ar deve atingir máximas de 26°C, com presença de nuvens, o que pode ajudar a manter os pneus em boas condições de desempenho ao longo da prova. Mesmo sem chuva prevista, as condições climáticas em Baku sempre oferecem um elemento de incerteza, e as equipes terão que se adaptar às variações do tempo e da pista para garantir um bom resultado.
Essas condições acrescentam mais uma camada de complexidade ao GP do Azerbaijão, aumentando as chances de surpresas na corrida deste domingo, que promete ser um espetáculo de imprevisibilidade no calendário da Fórmula 1.