Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes, afirmou que a disposição da Ferrari em oferecer a Lewis Hamilton um contrato plurianual, foi um dos fatores principais que o persuadiram a se juntar à equipe italiana.
Em agosto passado, Hamilton parecia ter garantido seu futuro na Mercedes até o final da temporada 2025 da Fórmula 1, assinando uma renovação de contrato de dois anos ao lado de George Russell.
No entanto, a escolha de Hamilton de assinar com a Ferrari para o próximo ano, revelou a existência de uma cláusula de rescisão que permitia a qualquer das partes encerrar o acordo.
Wolff disse que a Mercedes não lamenta concordar com tal mecanismo de escape durante as negociações no ano passado. “Quando decidimos com Lewis para um contrato de curto prazo, sabíamos por que estávamos fazendo isso. Era para deixar opções abertas para ele, e ao mesmo tempo, para nós”, explicou Wolff.
Ele acrescentou: “Sentimos que um contrato de longo prazo limitaria nossas opções no futuro, então absolutamente cientes de todos os prós e contras, e pesando isso, foi o que decidimos fazer.”
Mesmo que a parceria Hamilton-Mercedes tenha dominado a Fórmula 1 desde a mudança para os motores híbridos V6 turbo em 2014, a equipe enfrentou dificuldades desde o retorno ao efeito solo em 2022. Wolff acredita que, embora Hamilton estivesse ansioso por um novo desafio, a disposição da Ferrari em se comprometer com um contrato de longo prazo o atraiu.
“Acredito que o que ele disse é que sentiu a necessidade de mudar, e eu entendo isso”, disse Wolff. “Estivemos juntos, eu acredito que foram doze anos, não sei se algum outro piloto já ficou tanto tempo com uma equipe, tivemos um tremendo sucesso, e compartilhamos a opinião de que, quando decidimos assinar aquele contrato de curto prazo, poderia haver oportunidades para ele e para nós. Portanto, uma das considerações foi a oportunidade dele assinar um contrato de longo prazo com a Ferrari e dar um impulso significativo ao final de sua carreira.”
Wolff admite que não ficou chocado quando Hamilton informou sua decisão em uma reunião presencial nesta semana, pois estava ciente de que essa possibilidade sempre existiu.
“De certa forma, a Fórmula 1 e minha vida anterior me tornaram imune a surpresas”, disse Wolff. “Já fui confrontado tantas vezes na vida, mas como disse antes, entramos nessa fase de nosso relacionamento de olhos bem abertos. Sabíamos que poderia ser um ano, poderiam ser dois, e sabíamos que chegaria ao fim no mais tardar no final de 2025”, encerrou Wolff.
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