F1: De passagem na Benetton a peça em Abu Dhabi 2021: quem é Wheatley

Jonathan Wheatley foi o último movimento surpreendente do paddock da F1. Sendo uma das peças chave da Red Bull nos últimos 18 anos, afinal, quem é o dirigente que vai se tornar chefe do projeto da Audi?

O britânico começou a trabalhar na categoria no início dos anos 90. Seu primeiro trabalho foi com a Benetton em 1991 como mecânico júnior, o que imediatamente o colocou em contato com campeões mundiais, já que Nelson Piquet estava na equipe. Ao final de seu primeiro ano, já trabalhava com Michael Schumacher.

Nos próximos anos, conseguiu os títulos em 94 e 95 com o alemão, além do Mundial de Construtores em 95. Impressionando com seu trabalho, foi sendo promovido na equipe e chegou ao papel de mecânico chefe em 2001. Se manteve o time quando mudaram para Renault e trabalhou ainda nos canecos conquistados por Fernando Alonso em 2005 e 2006.

Sua saída aconteceu ao final de 2006 para já se juntar à Red Bull. Naquela época, a escuderia austríaca ainda era nova na F1, portanto, era um risco deixar uma equipe de tanto sucesso. Mas Wheatley foi papel importante na construção ao longo dos anos, se juntando a Christian Horner e Adrian Newey, chegando primeiro com a função de diretor de time e, depois, diretor esportivo.

Até o momento, já conseguiu seis títulos de Construtores e sete de pilotos. Ainda, sob sua gerência, a equipe de pit-stop se tornou a melhor do paddock, batendo recordes constantemente.

E se Jonathan já era conhecido no meio da F1, seu nome estourou após o controverso GP de Abu Dhabi de 2021. O dirigente estava no pitwall quando Lewis Hamilton e Max Verstappen brigavam metro a metro pelo título. Usando seu conhecimento do regulamento esportivo, teve uma conversa com o diretor de prova Michael Masi.

Com sucesso, conseguiu conversar com Masi no rádio e o safety-car recolheu a uma volta do final para defender o campeonato. O desfecho, todos conhecem.



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