F1: Diretor da Aston Martin afirma que desenvolvimento de infraestrutura atrapalhou desempenho

A Aston Martin perdeu a batalha para Red Bull Racing, McLaren, Mercedes e Ferrari na temporada 2024 da Fórmula 1, e Luca Furbatto, diretor de engenharia da equipe, explicou os motivos por trás desse declínio. Após um forte início na temporada de 2023, com seis pódios para Fernando Alonso em oito corridas, a Aston Martin não conseguiu manter o ritmo de desenvolvimento mostrado pelas principais equipes.

Furbatto acredita que parte do problema reside no fato de a equipe estar simultaneamente desenvolvendo o carro e suas próprias instalações. “Imagine que você tem um teto de gastos e pode contratar mil pessoas. Não estamos nesse número, mas vamos usar ele como exemplo. Se você é uma Mercedes, Ferrari, Red Bull ou McLaren, você tem instalações estabelecidas, é só uma questão de encaixar o carro no túnel de vento ou fazer testes no simulador”, disse Furbatto.

“No nosso caso, estamos desenvolvendo uma instalação ao mesmo tempo. Então uma porcentagem dos engenheiros está trabalhando para garantir que tenhamos um túnel de vento de última geração, que estejamos comissionando o túnel, que tenhamos engenheiros nas instalações. E inevitavelmente, não sei, se você usar a analogia das mil pessoas, talvez oitocentas estejam trabalhando no carro e duzentas estejam desenvolvendo as instalações”, disse ele.

De acordo com Furbatto, essa situação é temporária e, em algum momento, todo o foco poderá ser dedicado ao desenvolvimento dos carros de Fórmula 1. “Acho que isso vai melhorar muito, porque a construção das instalações está quase concluída, e agora teremos as ferramentas necessárias. Então espero que vejamos resultados positivos em 2025, mas o maior efeito será em 2026”, afirmou o diretor de engenharia da Aston Martin.



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