F1: Diretor da Aston Martin pede consistência da FIA em relação à Verstappen não ter sido punido em Singapura

Max Verstappen foi investigado pelos comissários após a sessão de classificação para o GP de Singapura de Fórmula 1, por três incidentes ocorridos durante a sessão, mas o piloto da Red Bull não recebeu nenhuma penalidade de grid, como todos esperavam. O fato de Verstappen não ter sido punido por obstruir Yuki Tsunoda da AlphaTauri, causou surpresa na Aston Martin, mesmo com o holandês admitindo que atrapalhou o piloto japonês.

Na noite de sábado no circuito de Marina Bay Street, Verstappen afirmou que de fato havia atrapalhado Tsunoda: “Não foi bom. Eu não o vi porque estava falando no rádio quando aconteceu. Só ouvi que ele estava lá quando ele já estava bem atrás de mim. Isso resumiu nossa classificação também, foi super agitada e caótica.”

O holandês teve que se explicar aos comissários, juntamente com o representante da equipe Red Bull, porém um representante da AlphaTauri estava ausente, o que não é nada comum, embora tenha se descoberto posteriormente que isso ocorreu porque a FIA não havia enviado uma convcação para a AlphaTauri.

Verstappen acabou sendo liberado sem nenhuma penalidade, mas por quê isso aconteceu? A Red Bull assumiu a culpa, argumentando que havia informado seu piloto tarde demais sobre a chegada de Tsunoda. Os comissários compararam incidentes semelhantes desta temporada e decidiram, com base nisso, dar a Verstappen uma advertência e à Red Bull uma multa.

Essa decisão causou incompreensão por parte da Aston Martin. Na verdade, uma penalização de três posições no grid costuma ser aplicada quando um piloto atrapalha um rival na sessão de classificação. “Os comissários têm todas as informações. Do nosso lado, quando você é atrapalhado, é frustrante. O que realmente queremos é consistência”, afirmou o diretor de desempenho da Aston Martin, Tom McCullough.



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