A polêmica em torno das asas dianteiras ‘flexíveis’ da McLaren e Mercedes, chamou a atenção das rivais Red Bull Racing e Ferrari, que questionaram a legalidade das peças. Ambas as equipes deixaram a questão nas mãos da FIA, que rapidamente emitiu um comunicado afirmando que as peças estão em conformidade com os regulamentos atuais.
Nikolas Tombazis, diretor técnico de monopostos da FIA, explicou que, apesar das preocupações levantadas, não haverá mudanças nas regras da Fórmula 1 a curto prazo. “Não vamos reagir antes de 2025, se for necessário,” afirmou Tombazis ao Auto, Motor und Sport. Ele destacou que uma alteração agora não apenas afetaria a aerodinâmica, mas também a estrutura dos componentes, tornando inviável qualquer mudança imediata.
Desde o GP da Bélgica, a FIA tem monitorado de perto a flexibilidade das asas dianteiras das equipes da F1, instalando câmeras específicas para medir o grau de flexão. Essas medições continuarão até o GP de Singapura, permitindo à entidade reguladora avaliar os efeitos em diferentes tipos de circuitos.
A FIA ressaltou que, mesmo que uma nova regra fosse anunciada agora, as equipes não estariam prontas para implementar as mudanças antes da última corrida da temporada em Abu Dhabi. Com isso, o órgão regulador mantém a posição de que as asas dianteiras da McLaren e Mercedes estão dentro dos regulamentos atuais, garantindo que não haverá intervenções no curto prazo.