F1: Diretor da FIA responde à GPDA sobre destino do dinheiro de multas

A Associação de Pilotos de Grandes Prêmios (GPDA), pediu no final de 2024, mais transparência sobre o destino das multas aplicadas na Fórmula 1. Apesar da ausência de um esclarecimento formal da FIA até o momento, Nikolas Tombazis, diretor técnico de monopostos, se pronunciou sobre o tema.

Tombazis destacou que a FIA não é uma organização com fins lucrativos. “Não temos acionistas esperando por lucros na bolsa de valores ou dividendos. Todo o dinheiro é direcionado para iniciativas úteis, como o treinamento de jovens e outros projetos relacionados ao automobilismo”, disse ele em entrevista ao Motorsport.com.

O diretor também mencionou que a solicitação dos pilotos parece estar relacionada à frustração. “Acredito que essa questão seja, às vezes, influenciada pelas emoções do momento, especialmente em relação às multas. Entendo que quem paga uma multa pode se sentir incomodado ou injustiçado, mas posso garantir que os fundos não são usados para festas de Natal, por exemplo, e sim para diversos projetos importantes”, afirmou Tombazis.

A polêmica surgiu após a GPDA publicar um comunicado em sua conta no Instagram, manifestando desconforto com várias decisões da FIA. Entre os pontos levantados estavam as multas aplicadas a Max Verstappen e Charles Leclerc por declarações consideradas inadequadas em entrevistas, com a utilização de palavrões, a proibição do uso de joias pelos pilotos durante as corridas e, principalmente, a falta de clareza sobre a aplicação dos fundos arrecadados com as penalidades.

O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, também se posicionou, afirmando que os pilotos deveriam se concentrar no que acontece nas pistas e não nas decisões administrativas da entidade. No entanto, até o momento, nenhuma resposta oficial foi emitida pela FIA em relação ao pedido de transparência financeira.



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