F1: Diretor da Ford afirma que parceria com a Red Bull se trata de uma análise de interesses

Há um bom tempo se especula uma parceria entre Ford e Red Bull. Isso porque o acordo com a Honda deve se encerrar de forma definitiva ao final de 2025. Vale lembrar que em 2021 os japoneses “saíram” da Fórmula 1 como fornecedores de motores. Assim, a equipe de Milton Keynes criou sua própria fábrica, a Red Bull Powertrains, para desenvolver a unidade de potência. 

No entanto, uma nova parceria foi firmada com a Honda para auxílio técnico na fabricação dos motores. O acordo inicial era até este ano, mas com o sucesso do time austríaco na temporada passada, os laços foram renovados até 2025. 

Contudo, para os anos seguintes, com a introdução de uma nova unidade de potência em 2026, nada está acertado. Inclusive, a Red Bull tentou buscar outros aliados, como uma negociação com a Porsche, porém as conversas não foram para frente.

O que coloca a Ford na jogada, que deseja cruzar o caminho da Fórmula 1 novamente – tendo sua última passagem em 2004. Um dos motivos apontados para a possível parceria é de que a crescente do esporte nos Estados Unidos fosse um bom atrativo para a empresa norte-americana. 

Já pelo lado da Red Bull, especula-se que a Ford não tenha interesse em uma participação majoritária na equipe, o que é visto com bons olhos pelo time austríaco, diferente do que a Porsche havia proposto e, consequentemente, encerrado as negociações.

Em conversa com o Motorsport, Mark Rushbrook, Diretor Global da Ford, não quis comentar muito sobre a questão, mas ressaltou que tudo se trata de um processo de análise.  

“Não comentamos boatos, mas é o mesmo que acontece com todos os outros campeonatos que existem. Cabe a nós analisar e depois tomar uma decisão se é sensato ou não participarmos de uma determinada categoria”, afirmou Rushbrook.