O diretor de engenharia de pista da Mercedes, Andrew Shovlin, revelou o momento em que a equipe percebeu o potencial de George Russell.
Russell iniciou sua jornada na Fórmula 1 com a Mercedes em 2017, antes de conquistar o título da GP3. O britânico ascendeu pelas categorias de base com o apoio da equipe sediada em Brackley antes de estrear na F1 em 2019 pela Williams, como campeão da Fórmula 2.
O britânico teve algumas oportunidades de testar com a Mercedes antes de sua estreia na F1, e Shovlin destacou que já era evidente em suas primeiras voltas que ele tinha potencial.
“Eu acredito que quando o colocamos pela primeira vez em um carro de Fórmula 1, foi durante os testes de pós-temporada em Abu Dhabi”, disse Shovlin à imprensa.
“Obviamente, independente de onde você venha, é um grande salto. Ele veio da Fórmula 3 para isso, e em termos de controle de aceleração, habilidade para cuidar dos pneus, compreensão do que é importante, consistência, a abordagem para largadas. Então, apenas lapidando isso sem correr riscos, sem cometer erros, normalmente é possível identificar os bons desde o início. Portanto, não havia dúvidas”, acrescentou.
A grande oportunidade de Russell surgiu no GP de Sakhir de 2020, quando ele substituiu Lewis Hamilton, que havia contraído Covid-19. Russell estava na disputa pela vitória durante a corrida, mas uma parada nos boxes mal sucedida e um furo de pneu no final, lhe negaram a chance de conquistar sua primeira vitória em sua estreia pela Mercedes.
Shovlin afirmou que foi a atuação de Russell no Bahrein que permitiu à Mercedes entender o potencial do piloto.
“Para nós, o momento em que percebemos que ele era realmente impressionante foi quando o colocamos no carro de quando Lewis teve Covid. Ele fez um ótimo trabalho com muito pouco tempo para se adaptar à equipe, ao carro. E você sabe, ele continua evoluindo e ficando mais forte”, encerrou Shovlin.