Quando a Honda saiu da Fórmula 1 ao final de 2021, a Red Bull montou sua própria fábrica para o fornecimento de motores, contando com o auxílio da empresa japonesa na parte elétrica da unidade de potência.
Em sua investida de fabricar o próprio motor, a equipe austríaca passou a recrutar diversos profissionais, principalmente da Mercedes. É estimado que 120 funcionários deixaram a equipe alemã a caminho da Red Bull Powertrains.
Hywel Thomas, diretor-geral da produção das unidades de potência da Mercedes na F1, foi questionado sobre os impactos na equipe após as saídas.
“Foi uma grande mudança para nós. Eles [Red Bull] sem dúvida contrataram outras pessoas e alguns deles vieram do nosso time. Não há nenhum segredo e nenhum problema com isso, as pessoas querem seguir em frente com suas carreiras e se envolver em diferentes projetos”, respondeu.
“Tivemos muitas pessoas boas que se juntaram a nós para substituir as que saíram, tivemos pessoas muito fortes promovidas dentro da organização e temos um grupo de projeto muito, muito forte que, tenho certeza, será muito bem-sucedido”, acrescentou.
“Isso fez com que mudássemos a direção de algumas coisas que estávamos fazendo em termos de recrutamento e outros, mas sempre tivemos um forte fluxo de graduados, sempre tivemos um forte fluxo de engenheiros jovens e entusiasmados passando pelo sistema”, destacou Hywel.
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