Mike Elliott, Diretor Técnico da Mercedes, acredita que é necessário realizar uma análise mais aprofundada sobre os efeitos das regulamentações dos motores de 2026 na Fórmula 1.
As atenções sobre as novas regulamentações têm se concentrado principalmente na fórmula dos motores, que auxilia no impulso da sustentabilidade na F1, com o uso de combustíveis sintéticos e a remoção do custoso elemento MGH-H da unidade de potência.
No entanto, tem havido preocupações sobre se isso poderia resultar em uma ‘fórmula Frankenstein’ que afete as corridas.
Elliott afirma que é necessário realizar muitas análises para entender o verdadeiro impacto, em uma conversa com a imprensa, ele falou: “Obviamente, as regulamentações das unidades de potência estão definidas, então sabemos o que estamos obtendo com elas. Tentar colocar os carros em uma boa forma para corridas, significa que também precisamos mudar o desempenho dos carros. Teremos que reduzir a resistência aerodinâmica nas retas e tornar os carros mais eficientes aerodinamicamente.”
“Quando olhamos para 2026, há uma série de coisas que estão acontecendo: O que vai acontecer com os pneus? O que vai acontecer com o peso dos carros? O que está acontecendo com a aerodinâmica? É uma imagem grande e complicada. Ao longo dos próximos meses, acredito que as equipes e a FIA, terão que resolver como vamos fazer essas regulamentações funcionarem”, acrescentou.
Com um peso mínimo de 798kg, os carros da F1 estão mais pesados do que em toda a história dos 70 anos da categoria. Os carros só começaram a aumentar o peso em 2017, quando havia o desejo de criar carros que pudessem quebrar recordes de volta com pneus mais largos e asas agressivas.
Elliott acredita que essa direção teve um efeito cascata: “Os carros no geral ficaram mais pesados. À medida que você os torna mais pesados, você precisa de mais carga aerodinâmica para passar rapidamente pelas curvas, o que coloca mais carga sobre os pneus.”
“É então mais difícil, com essa quantidade de carga, obter a aderência desejada dos pneus. Assim, nós seguimos nessa direção de gradualmente tornar os carros mais pesados. Para mim, pessoalmente, acho que isso é algo que poderíamos, esperançosamente, fazer ao contrário agora”, finalizou Elliott.
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