F1: Diretor da Mercedes otimista para melhor desempenho em Singapura

O diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, afirmou que a equipe está otimista com a possibilidade de um desempenho melhor no GP de Singapura de Fórmula 1 no próximo final de semana.

Apesar de ocupar confortavelmente a segunda posição no Campeonato de Construtores no momento, a Mercedes tem lutado para se estabelecer como a segunda força consistente nas pistas. A equipe alemã não conseguiu conquistar um lugar no pódio nas últimas quatro corridas, enquanto Aston Martin, Ferrari e McLaren dividiram o pódio com a Red Bull.

No final de semana do GP da Itália, a Mercedes já esperava dificuldades em um circuito que expôs as fraquezas de seu W14. No entanto, Shovlin afirmou que a Mercedes chegará a Singapura esperando um nível de desempenho muito mais forte no circuito de Marina Bay: “Certamente estamos esperando isso”, disse Shovlin durante a análise pós-Monza da Mercedes, quando questionado se Singapura se adequaria melhor ao seu carro.

“Há motivos para pensar que o carro funcionará melhor lá, porque Singapura é um circuito de downforce máximo. Nossa performance em circuitos de alto downforce como Barcelona, Budapeste e até Zandvoort foi boa, e tivemos um desempenho bastante forte. Estamos esperando ser um pouco mais rápidos lá e voltar a uma posição onde possamos lutar por pódios.”

No entanto, as chances da Mercedes de um pódio podem ser complicadas por uma alteração no traçado da pista que substituiu as curvas 16-19, por uma única reta longa.

A redução no tempo de volta causada pelas mudanças, estimada em até 10 segundos em comparação com o ano passado, pode potencialmente prejudicar a Mercedes.

“O traçado da pista traz alguns desafios únicos, e também temos algumas mudanças no traçado este ano”, disse Shovlin. “Há uma sequência de quatro curvas perto do final da volta que foram removidas, onde a pista costumava passar por baixo de uma arquibancada por meio de um túnel. Isso agora desapareceu, então temos uma reta mais longa que mudará um pouco como os pneus irão funcionar.”

“Também é um asfalto abrasivo. Temos os três compostos mais macios, então é uma corrida bastante difícil para os pneus e também é um circuito de rua irregular. Além disso, a corrida é realizada à noite. Muitos desafios para enfrentarmos, mas estamos indo para lá otimistas quanto a um desempenho forte”, encerrou Shovlin.