Nas provas de Baku e de Miami, a FIA optou por encurtar as zonas de DRS na justificativa de que com o novo regulamento os carros estariam mais aptos a realizarem ultrapassagens, ou seja, sem a assistência do aparato tecnológico na asa traseira.
Pilotos como George Russell e Charles Leclerc reclamaram da medida do órgão regulador. Já representando o lado técnico das equipes, Dan Fallows, diretor técnico da Aston Martin, destacou que a dificuldade nas ultrapassagens apontada pelos pilotos varia entre os circuitos.
“Ouvi os relatos, mas não vi nenhum dado até agora que diga que é mais difícil ultrapassar”, disse Fallows. “Os pilotos têm suas próprias opiniões e acho que vimos pessoas pilotando carros com especificações muito diferentes umas das outras, o que claramente faz a diferença.”
“Fizemos algumas corridas até agora, pode ser um pouco cedo para dizer isso também. Falaram muito sobre Baku, mas acho que vimos nas corridas anteriores oportunidades de ultrapassagem”, indicou.
“Existem características variantes em cada circuito; Mônaco é um exemplo extremo, mas sabemos que existem circuitos onde temos que tirar o máximo do carro na classificação porque há uma oportunidade limitada de ultrapassagem na corrida”, explicou.
“Isso vai continuar em todos os circuitos deste ano, sempre haverá alguns que são mais fáceis de ultrapassar e outros que não são”, apontou Fallows.