Adrian Newey, o mago da aerodinâmica e lendário projetista da Fórmula 1, é frequentemente creditado como o ‘cérebro’ por trás do carro campeão da Red Bull. Mas será que seu papel é realmente tão absoluto? O diretor técnico da equipe, Pierre Waché, em entrevista ao Motorsport.com, esclarece o verdadeiro papel de Newey dentro do time.
“Sim, Newey tem anos de experiência incomparável”, reconhece Waché. “Precisamos aproveitá-la, pois seu tempo dedicado ao time tem diminuído. Em resumo, ele está aqui para nos desafiar, nos inspirar, não para ditar o plano completo do carro.”
Waché desmonta o mito do ‘Newey todo-poderoso’, explicando que o britânico atua mais como um mentor e catalisador de ideias. “Newey está sempre aberto a sugestões e conceitos inovadores”, afirmou o diretor técnico francês. “Ele nos pressiona a pensar além do óbvio e a buscar soluções criativas. Sua presença eleva o nível de todos, nos motiva a ir além.”
O papel de Newey, portanto, vai além de desenhar a aerodinâmica do carro. Ele é o mentor que desafia, questiona e inspira, estimulando o time da Red Bull a atingir seu máximo potencial. É essa dinâmica colaborativa, onde a experiência de Newey se mistura com a energia e criatividade da equipe, que tem gerado os carros dominantes dos últimos anos.