A disputa pelo título mundial de F1 entre Max Verstappen e Lando Norris se tornou ainda mais polêmica após os incidentes envolvendo bandeiras vermelhas no GP de São Paulo. Verstappen foi prejudicado pela bandeira vermelha na classificação, enquanto Norris teve problemas durante a corrida. O ex-chefe de equipe da F1, Eddie Jordan, fez acusações sobre a gestão das bandeiras durante o evento.
Verstappen ficou irritado após o diretor de corrida da FIA, Niels Wittich, não acionar imediatamente a bandeira vermelha quando Lance Stroll bateu seu carro no final do Q2 da classificação. Como resultado, Verstappen foi punido, começando do 17º lugar no grid e recebendo uma penalidade de cinco lugares por uma troca de motor.
Norris também foi prejudicado por uma bandeira vermelha durante a corrida quando Franco Colapinto, da Williams, bateu na subida da colina até a curva final, então a corrida precisou ser interrompida, o que acabou beneficiando Verstappen e outros pilotos, que puderam fazer pit stops livres enquanto Norris, que estava em uma boa posição, acabou perdendo.
Durante o podcast ‘Formula For Success’, David Coulthard sugeriu que “a sorte de onde o carro de segurança sai é a sorte dos deuses das corridas”. Ele acrescentou: “Temos que assumir que o diretor de corrida nunca olha para coisas como onde os carros estão (na pista) quando ele liga para o carro de segurança.”
Eddie Jordan não concordou com Coulthard e fez uma acusação direta: “Você está me dizendo que Max foi negociado com um acordo justo? Quando a bandeira vermelha saiu, seis ou sete carros depois? Vamos, David! Não seja estúpido! Os Deuses querem que Lando ganhe o campeonato, mas ele não vai, porque Max os ultrapassou. É isso.”
Coulthard, ficou surpreso com essa afirmação e respondeu: “Bem, olha, eu não sei se é verdade. Acho que às vezes os Deuses da corrida…” Mas Jordan interrompeu, afirmando: “A bandeira vermelha foi um erro. Ele foi prejudicado, não foi?”