O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, afirmou que a implementação de um sistema de rodízio para alguns GPs na Europa está ‘muito próximo’ de se concretizar. A ideia, que busca acomodar novas pistas em um calendário já extenso, envolve alternar anualmente a realização de corridas em circuitos tradicionais como Zandvoort e Spa-Francorchamps, garantindo espaço para eventos inéditos sem ampliar ainda mais o número total de corridas.
Atualmente, o calendário da F1 já conta com um recorde de 24 etapas, o que limita a inclusão de novas localidades. Domenicali explicou, em uma reunião com investidores da Liberty Media, que o sistema de rodízio busca balancear os interesses econômicos da categoria com o crescimento de mercado, aproveitando o potencial de novas regiões. “Temos uma grande demanda de novos locais querendo entrar no calendário e nossa escolha será sempre equilibrada entre os benefícios econômicos e o crescimento que cada mercado pode proporcionar”, disse ele.
O calendário de 2024 inclui dez GPs na Europa, alguns com contratos até 2030, enquanto Monza, Spa, Zandvoort e Mônaco têm acordos que terminam após a próxima temporada. Contudo, o GP de Mônaco dificilmente deixará o calendário, dada sua importância histórica.
Embora o ‘Pacto de Concórdia’ permita até 25 etapas por temporada, Domenicali considera o número atual de 24 como ideal, e vê o rodízio como uma maneira de atender às propostas de novos circuitos, sem ultrapassar esse limite. “Acreditamos que o equilíbrio em termos de número de corridas está correto, então 24 é o número ideal que sentimos ser o certo”, concluiu o CEO da Fórmula 1.