À medida que o início da temporada no Bahrein se aproxima, a Fórmula 1 caminha para uma temporada importante em seu sonho americano. Serão três GPs nos EUA este ano, Las Vegas, Miami e Texas, além de um piloto norte-americano estar novamente no grid, com Logan Sargeant, novo piloto da Williams.
Um pesado investimento foi feito pela proprietária da F1, a americana Liberty Media, no novo GP de Las Vegas, respondendo ao boom de audiência nos EUA auxiliado pela série da Netflix, ‘Drive to Survive’.
A Formula One Management (FOM) está tão confiante no sucesso do GP de Las Vegas, que está promovendo o evento por conta própria, em vez de deixá-lo para terceiros, como de costume. A Liberty injetou US$ 240 milhões na compra de um terreno para instalações de box e paddock, que eles querem que se torne uma atração durante todo o ano em Las Vegas.
No entanto, a F1 ainda não rivalizou com as estatísticas de TV da Nascar, e ainda tem um longo caminho a percorrer. Isso sem mencionar os potenciais mercados asiáticos e africanos que não receberam tanta atenção nos últimos tempos.
Considerando tudo isso, o CEO da F1, Stefano Domenicali, acredita que a Liberty Media ainda não terminou a transformação que quer fazer na categoria.
Questionado pelo ex-piloto de F1 e atual comentarista da Sky Sports, Martin Brundle, se ele previa uma possível venda da categoria em breve, Domenicali respondeu: “Essa é uma pergunta que você terá que fazer aos acionistas, mas acho que não, porque estamos investindo muito na Fórmula 1.”
“Você vê o que colocamos em termos de dinheiro real, por exemplo, em Las Vegas, compramos um terreno por US$ 240 milhões. Estamos construindo novas instalações lá. Vamos investir mais de meio bilhão, e estamos muito, muito felizes”, disse ele.
“Estou conectado com os acionistas toda semana. É realmente a ‘joia’ do portfólio, e eles realmente se sentem muito confortáveis com o que estamos fazendo”, acrescentou.
“Claro, se você olhar para o valor, foi fenomenal, porque acho que estamos entregando um bom trabalho. Portanto, não acho que vender a F1 esteja na mesa para meus acionistas”, disse Domenicali.
À luz de sua revolução na F1, a Liberty já rejeitou uma oferta. Os detentores dos direitos comerciais supostamente recusaram o fundo soberano da Arábia Saudita, dono do time de futebol da Premier League Newcastle United, quando apresentaram uma oferta de US$ 20 bilhões pela principal categoria do automobilismo.
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, causou um grande aborrecimento nos escritórios da Liberty Media, dizendo que o valor da oferta de compra da F1, foi ‘inflado’, o que contribuiu, entre outras coisas, para Ben Sulayem se afastar das atividades diárias da F1.
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