O campeonato de 2022 de F1 já foi vencido pela Red Bull. No entanto, Stefano Domenicali, CEO da F1, acredita que os rivais da equipe austríaca “não aproveitaram as oportunidades certas” na batalha unilateral do campeonato deste ano.
Os novos regulamentos aerodinâmicos foram introduzidos com o objetivo de deixar as disputas entre as equipes mais equilibradas e as batalhas na pista mais acirradas. A disputa por ambos os títulos este ano foi dominada pela Red Bull. Ainda que, no começo do ano a batalha com a Ferrari tenha sido acirrada, ao desenrolar da temporada a equipe de Milton Keynes passou a ser implacável tendo 16 vitórias das 20 corridas já realizadas em 2022. Só Max Verstappen tem 14 desses 16 primeiros lugares.
Apesar do campeonato já ter sido vencido com antecedência em comparação com o de 2021 que se perdurou até a última volta da corrida final em Abu Dhabi, isso não preocupa Domenicali. Em uma ligação de investidores após a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre da Liberty Media, o CEO disse: “Não vemos nenhum tipo de risco.
“Em primeiro lugar, temos as duas últimas corridas com ingressos esgotados e os números estão realmente crescendo.
“A atenção mudará para outras lutas do ponto de vista esportivo, então isso faz parte das corridas.
“Como foi visto nas últimas corridas, há muita atenção. Há uma luta por lugares que, do ponto de vista das equipes, está relacionado à sua posição financeira e à recompensa financeira se conseguirem uma posição melhor em comparação com as outras equipes.
“Acho que haverá muito interesse no Brasil e Abu Dhabi, sem problemas.”
Falando sobre as novas regras, que quebraram o domínio de oito anos da Mercedes e que este ano foi da Red Bull, Domenicali acrescentou: “Estamos totalmente positivos com o impacto que a mudança de regulamentos teve este ano.
“Não podemos comentar o fato de que a equipe, especificamente Red Bull e Max Verstappen, fizeram um ótimo trabalho.
“Talvez algumas equipes não tenham aproveitado as oportunidades certas, mas o que vimos na pista com corridas roda a roda, é o que queríamos.”
O CEO da F1 ainda expressou “total confiança” de que a batalha do próximo ano “irá até o final”, como em 2021, do que será um calendário recorde de 24 corridas na temporada.