Até o dia 31 de março, as equipes precisavam enviar seus relatórios à FIA em relação aos gastos de 2022, conforme rege o regulamento financeiro da competição. No primeiro ano em que o teto orçamentário foi imposto, em 2021, a Red Bull e a Aston Martin foram penalizadas.
Enquanto a Aston Martin teve problemas com uma questão burocrática, a Red Bull excedeu o valor proposto em US$ 2,2 milhões [cerca de R$ 11 milhões na cotação atual]. A equipe recebeu uma multa de US$ 7 milhões [R$ 35 milhões], além de redução nos testes aerodinâmicos de 2023.
Sobre a auditoria deste ano, o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, revelou: “Estou mais do que nervoso”, disse o italiano à Sky Sports. “Tenho certeza de que todos entendem agora qual é o efeito se houver uma violação e concordo totalmente que o foco nisso será realmente muito grande.”
“Acho que é um ponto de atenção principalmente para a credibilidade e para verificar se todos estão respeitando as regras. Isso precisa ser feito o quanto antes”, acrescentou. Vale lembrar que na última temporada as suspeitas de uma infração só vieram em setembro, com a FIA batendo o martelo e anunciando as punições em outubro.
“Estamos discutindo e isso é do lado da FIA para garantir que o controle e a certificação sejam feitos muito mais cedo, porque a consequência, se algumas equipes o ultrapassarem, deve vir de maneira adequada, o mais rápido possível.”
“Vemos outros esportes que estão lidando com a regulamentação financeira com, na minha opinião, muito tempo para uma reação, e isso não é bom”, ressaltou o CEO da Fórmula 1.
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