Categoria: F1
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14 de setembro de 2022 11:17

F1: Domenicali quer implementar novas ações na F1, e não descarta grids invertidos

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, não esconde que quer implementar novas ações na categoria. Com isso, o italiano afirmou que os grids invertidos permanecem na agenda, com o objetivo de tornar cada sessão relevante para o campeonato.

Nos últimos anos, a F1 implantou novas ações um Grande Prêmio, como um ponto extra para a volta mais rápida da corrida e as corridas sprint em três determinados GPs. Dessa forma, Domenicali espera elaborar novas ações durante um fim de semana de corrida.

Com esse objetivo, o CEO da F1 não descarta a possibilidade novas ações, como o grid invertido. Em entrevista ao jornal italiano ‘Corriere della Sera’, Domenicali diz que há um sentimento de que novos formatos de fim de semana precisam ser testados. “Porque você tem que tentar (mudar), mas sempre há muitas desculpas para não fazer. É um princípio de vida. Os puristas sempre torcem o nariz, mas a F1 mudou a forma de classificação dezenas de vezes ao longo dos anos”.

“É uma exigência que não pode ser adiada, para ter ainda mais espetáculo. Gostaria que houvesse sempre uma luta por algo que valha para o título. Vamos abordar esta questão na próxima Comissão de F1. Os fãs, os organizadores, todos querem isso. O sprint foi apenas o primeiro exemplo, que pode ser melhorado”, disse Domenicali.

O CEO deu um exemplo do que poderia ser implementado durante o um fim de semana de GP. “Em um fim de semana normal, consistindo em treinos livres 1 e 2 na sexta-feira, cada sessão deve ser disputada por pontos, ou voltas de qualificação únicas ou qualificação para uma corrida de sábado, diferente e mais curta, em vez do terceiro treino livre, talvez com o mecanismo de grid invertido”.

Domenicali contou que espera a ideia do grid invertidos recebam uma certa resistência. Para contrapor as possíveis oposições, o CEO usa a última prova da F1 na Itália como exemplo. “Estamos colocando muitas coisas na mesa. Muitas pessoas dizem que não, mas vimos em algumas ocasiões (como Spa e Monza) a beleza de ter mudanças na corrida, mais ultrapassagens. Temos a obrigação de tentar”.

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