Jack Doohan, confirmado como piloto titular na Alpine para a temporada 2025 da Fórmula 1, descreveu como ‘estranha’ a disputa interna com Mick Schumacher pela vaga na equipe. Doohan e Schumacher, amigos fora das pistas, participaram de um dia de testes com a Alpine recentemente, após o anúncio da saída de Esteban Ocon para a Haas.
Doohan, que atuou como piloto reserva e piloto do WEC com a Alpine, conduziu o teste antes do GP da Inglaterra no carro de 2022 da equipe francesa. Doohan foi confirmado como companheiro de equipe de Pierre Gasly em 2025, deixando a única opção de Schumacher para um retorno à F1 como titular, a vaga restante na Sauber-Audi ao lado de Nico Hulkenberg, porém as chances do filho de Michael Schumacher parecem ser bem pequenas.
“Foi estranho, mas, para mim, mantive isso apenas como um negócio”, disse Doohan. “Eu não pensei nisso de outra forma senão: ‘Eu só vou entrar no carro e pilotar o mais rápido que puder’. Não importa quem está ao meu lado. Isso não significa que serei diferente fora do carro. Mas quando eu entrar nele, tenho que ter a mentalidade de ser o mais rápido que puder. Qualquer que fosse o resultado disso, acho que me posicionei para garantir que eu fosse o primeiro na fila para conseguir essa vaga, independentemente de quem estivesse ao meu lado”, acrescentou.
Doohan teve que esperar para ser confirmado na Alpine, pois a equipe ainda tentou a contratação de Carlos Sainz, antes que ele optasse por se juntar à Williams no próximo ano. Isso por sua vez, abriu a chance de Doohan ser promovido, algo que ele sabia ser possível desde o início do ano.
“Após o primeiro trimestre do ano, eu sabia que havia… digamos, um coelho para perseguir, uma possibilidade de que eu pudesse lutar por isso. Não foi uma tarefa dada. Havia obviamente muitos pilotos que ainda estavam ficando sem contrato e muita coisa acontecendo”, acrescentou.
“Eu tive que ser muito paciente, esperar meu momento e defender minha causa, garantindo que maximizasse cada vez que eu estivesse no carro. Estou grato que a paciência valeu a pena, bem como não correr em 2024, porque isso é um risco, mas potencialmente se eu não assumisse esse risco, a promoção (como titular) não teria acontecido”, finalizou Doohan.