O relacionamento entre a Mercedes e a FIA vive mais um capítulo de turbulência. Após o desentendimento envolvendo uma investigação já encerrada sobre a integridade de Toto e Susie Wolff, e supostos vazaentos de informações confidenciais da Fórmula 1, o chefe da equipe agora voltou a disparar contra o órgão regulador do automobilismo. O motivo? O êxodo de funcionários de alto escalão da FIA, que levanta suspeitas sobre o ambiente interno e a liderança do presidente Mohammed ben Sulayem.
A gota d’água para Wolff foi a saída de Tim Goss, que se junta a outros nomes importantes que recentemente deixaram a FIA. Rumores de um clima ‘hostil’ dentro da organização vêm ganhando força, com Sulayem sendo apontado como principal responsável.
“É preocupante ver tantas pessoas boas saindo”, afirmou Wolff ao jornal The Daily Telegraph. “Como líder, é sobre a cultura e o ambiente que você cria para as pessoas prosperarem. Quando pessoas tão competentes como essas deixam uma organização, um vácuo se forma. Isso é claro. E você precisa se perguntar por que, de repente, tantas pessoas decidiram ir embora?”
Para Wolff, a fuga de talentos indica uma falha grave na liderança da FIA: “Como líderes dessas organizações, precisamos dar o tom para todos os outros. Não precisamos apenas dizer que estamos agindo com transparência e ética, mas realmente viver de acordo com esse padrão todos os dias”, concluiu o chefe da Mercedes.
Diante das críticas de Wolff e das crescentes suspeitas sobre o funcionamento interno da FIA, a expectativa é de que o assunto ganhe ainda mais destaque nos próximos dias. Será que Sulayem responderá às acusações e conseguirá conter a saída de funcionários essenciais para o órgão? Ou a tensão entre a FIA e a Mercedes se intensificará ainda mais? As próximas semanas prometem trazer novos capítulos nessa saga.