F1: Em meia a dominância da Red Bull, Wolff assume missão de trazer o entretenimento de volta

Após as duas etapas iniciais da temporada, com Max Verstappen sendo o primeiro a cruzar a linha de chegada no Bahrein e Sergio Pérez na Arábia Saudita, a Red Bull mostrou seu potencial e se colocou como forte candidata aos títulos de 2023. O sucesso recente da equipe austríaca é evidenciado com base nos números recentes. 

Dos últimos 13 GPs, o time levou 12. O período de vitórias se iniciou com Max Verstappen no GP da França, em julho do ano passado, sendo apenas interrompido pela conquista de George Russell em São Paulo. 

Em análise ao momento da rival, o chefe da Mercedes, Toto Wolff apontou que a Red Bull mereceu ganhar, porém a dominância acabou sendo ruim para o fator do entretenimento na competição. 

“É uma meritocracia, esse esporte; mesmo que não seja bom para o show que os mesmos caras ganhem o tempo todo, é porque eles fizeram um ótimo trabalho, e nós não. Todos esperamos pelo bom fator do entretenimento e é nosso dever, com tudo o que temos, alcançar e lutar com esses caras”, afirmou. 

“Claro, vamos tentar fazer tudo ao nosso alcance para revidar e vamos olhar para as áreas de fraqueza que eles [Red Bull] podem ter. O entretenimento seguiu o esporte, e isso talvez não seja bom para o lado comercial, mas é o que torna a Fórmula 1 tão especial”, acrescentou. 

Por fim, Wolff comentou que a dominância não é uma novidade no esporte, referindo-se ao tempo em que a Mercedes vivenciava seus dias de glória na Fórmula 1. “Lembro-me de ouvir vozes como essa em 2014, ’15, ’16, ’17, ’18, ’19, ’20, e o que torna o esporte tão especial é que você precisa trabalhar duro para vencer e você merece”, finalizou.