O futuro de Toto Wolff como chefe de equipe na Mercedes pode estar ameaçado, segundo o ex-piloto de Fórmula 1, Hans-Joachim Stuck.
Após três corridas na temporada 2024, a Mercedes segue atrás de Red Bull e Ferrari na classificação do campeonato. Wolff, em Melbourne, admitiu a legitimidade das dúvidas sobre sua permanência no cargo.
“Eu me analiso todos os dias em relação a tudo o que faço, então é uma pergunta justa”, disse ele. “Mas não é isso que sinto que devo fazer no momento.”
No entanto, Stuck, piloto de F1 nos anos 70 e bicampeão em Le Mans na década seguinte, acredita que Wolff já poderia ter sido demitido se estivesse à frente de equipes como Red Bull ou Ferrari.
“A Mercedes simplesmente não está no nível de Red Bull e Ferrari”, declarou o alemão de 73 anos à Eurosport. “Provavelmente é uma vantagem para ele ser co-proprietário”, acrescentou Stuck, referindo-se à participação igualitária de Wolff (um terço) na equipe ao lado da Mercedes-Benz e da Ineos. “Se fosse uma equipe puramente da Mercedes, eu não tenho certeza se ele já não teria sido substituído.”
Stuck ainda defende que a liderança da equipe alemã precisa de mudanças além do cargo de chefe de equipe. “Para ser direto, o projetista-chefe deveria ser substituído. Os geradores de ideias no desenvolvimento simplesmente não têm a abordagem certa.”
Wolff não estará presente no próximo GP do Japão, algo que já se tornou comum para ele em algumas corridas em locais mais distantes. O chefe da Mercedes tem sido franco nas avaliações sobre o desempenho de sua equipe e disse ao jornal Kronen Zeitung, que pode precisar mudar sua estratégia de comunicação com o time. “Nós, austríacos, somos sinceros e falamos as coisas diretamente. Então, preciso adaptar minha comunicação para não criar mais pressão dentro da equipe”, concluiu Wolff.
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