O famigerado “Muro dos Campeões” recebeu esse nome em 1999, graças a alguns incidentes envolvendo grandes campeões da Fórmula 1.
A parede existe desde que o circuito foi inaugurado, em 1978, e já tinha sido palco de algumas batidas, mas em 1999 a coisa ficou séria.
A primeira vítima do GP do Canadá daquele ano foi Ralf Schumacher – não campeão –, que rodou e colocou seu carro no muro no treino qualificatório. No domingo de corrida, logo nas primeiras voltas, o brasileiro Ricardo Zonta, que também não tem títulos, bateu seu carro no mesmo lugar.
O próximo a perder na dura batalha contra essa parede foi Damon Hill, campeão de 1996. 15 voltas depois, o muro atacou novamente. Dessa vez atingindo Michael Schumacher – que em 99 já carregava dois títulos no bolso –, e sua Ferrari. Após ‘Schumi’ abandonar a corrida, o próximo foi Jacques Villeneuve, que corria em casa, apenas 5 voltas depois do bicampeão. Ele foi relembrado do seu primeiro encontro com a parede, em 1997, ano em que conquistou seu título mundial.
Mika Häkkinen, o único campeão que ainda estava na pista, foi o vencedor da corrida e também da batalha contra o que naquele ano se tornaria o “Muro dos Campeões”.
Outros também foram atraídos diretamente pela rapidez da curva e pelos encantos da famosa parede. Incluindo Jenson Button, quatro anos antes de se tornar campeão pela Brawn GP em 2009, e Sebastian Vettel, em 2011. O campeão vencera cinco das seis primeiras corridas, mas na sétima seu carro sofreu os danos pelo muro durante o treino livre.
Atualmente, três pilotos campeões da F1 estão no grid de 2024: Max Verstappen, Lewis Hamilton e Fernando Alonso, e, até agora, nenhum sucumbiu as garras do “Muro dos Campeões”.
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