O GP do Japão será um momento importante para as equipes da Fórmula 1 avaliarem seu progresso real. Devido à pouca alteração no regulamento técnico e nos pneus desde a corrida do ano passado em Suzuka, a etapa será como um comparativo direto com o desempenho dos times no final da temporada de 2023.
Com a mudança de data do GP do Japão para uma época mais próxima da corrida do ano passado, a comparação dos dados obtidos será ainda mais precisa. O diretor de performance da Aston Martin, Tom McCullough, acredita que a análise poderá ser muito boa.
“É como compararmos regulamentos aerodinâmicos estáveis para ver onde estamos. É impressionante ver os dados, mas aí você pensa: ‘Ah, é a diferença dos pneus’, que depende da temperatura da pista e do vento. Existem muitos fatores”, afirmou McCullough.
Ele ressalta que, se os fatores externos se mantiverem similares aos do GP do Japão de 2023, a comparação será fidedigna. “O Japão será bem interessante porque teremos exatamente os mesmos pneus, compostos, construção, regras aerodinâmicas, um panorama real de onde estamos, se o clima, a temperatura da pista e os ventos forem iguais”, completou.
Outros membros de equipes importantes compartilham da opinião de McCullough. O engenheiro sênior da Ferrari, Jock Clear, e o chefe de equipe da McLaren, Andrea Stella, também veem o GP do Japão como uma prova crucial.
“Para ser sincero, do jeito que o calendário está esse ano, acho que depois de quatro corridas teremos uma boa ideia de performance”, disse Clear. “Temos o Japão, que é um circuito incrível para avaliar o carro. Em uma pista assim, você vai descobrir muita coisa.”
Stella concordou: “Será muito interessante testar onde estamos no Japão”, lembrando da competitividade da McLaren em Suzuka na temporada passada.
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