A decisão da Red Bull Racing de promover Liam Lawson como companheiro de Max Verstappen para a temporada 2025 da Fórmula 1, gerou discussões dentro e fora do paddock. O ex-piloto e atual comissário da F1, Johnny Herbert, acredita que a equipe deveria ter apostado em Yuki Tsunoda para a vaga deixada por Sergio Perez, que foi dispensado após um ano bem abaixo das expectativas.
Em entrevista ao portal Plejmo.com, Herbert elogiou as qualidades de Tsunoda, destacando sua mentalidade combativa e consistência em sessões de classificação. “Ele não tem medo de se posicionar, seja contra a equipe ou outros pilotos. Você precisa desse tipo de mentalidade para enfrentar os melhores”, disse elel.
Questionado sobre a capacidade de Tsunoda de competir com Verstappen, Herbert respondeu: “Não sei se ele venceria Max, mas acredito que seria uma disputa próxima. É isso que a Red Bull precisa.”
Helmut Marko, consultor da Red Bull, defendeu a escolha de Lawson. Segundo ele, o neozelandês demonstra maior potencial de desenvolvimento e uma força mental necessária para enfrentar o desafio de ser parceiro de Verstappen. “Lawson é quem tem mais chances de se manter ao lado de Max. Ninguém consegue superá-lo no momento”, disse Marko ao jornal Kleine Zeitung.
Marko também reconheceu o talento de Tsunoda, mas apontou inconsistências em seu desempenho: “Sua velocidade é inquestionável, mas falta consistência e ele é muito emocional. O pacote completo favoreceu Lawson, enquanto Tsunoda segue como a principal referência da Racing Bulls (ex-RB até 2024)”, acrescentou.
A escolha do segundo piloto da Red Bull é sempre um tema sensível, considerando o histórico de dificuldades enfrentado pelos parceiros de Verstappen, como Pierre Gasly, Alex Albon e o próprio Perez. A equipe espera que Lawson, com sua experiência limitada a apenas onze GPs disputados na Fórmula 1, consiga se desenvolver enquanto se adapta à pressão de competir ao lado de um tetracampeão mundial.