A F1 retoma a temporada 2024 neste final de semana com o GP do Azerbaijão. Normalmente realizada na primeira metade do campeonato, a prova nas ruas de Baku acontece no dia 15 de setembro e marca a 17ª etapa do calendário e entrando no terço final do ano.
A edição desta temporada marca a oitava corrida realizada no circuito urbano, mas a sétima pelo nome de GP do Azerbaijão, já que em sua estreia em 2016 foi chamada de GP da Europa e foi vencida por Nico Rosberg com a Mercedes.
E nas ruas de Baku, a Red Bull corre riscos matemáticos de perder a liderança do Mundial de Construtores. Caso a McLaren faça nove pontos a mais que o time austríaco ou a Ferrari some 40 a mais, significa que o time cairá para a segunda posição e, assim, deixa de liderar o campeonato pela primeira vez desde o GP de Miami de 2022.
Ainda, caso a McLaren consiga superar a adversária, será a primeira vez que o time lidera a corrida de Construtores desde o GP da Austrália de 2014 – portanto, mais de dez anos.
A Ferrari também pode buscar um dado bastante ambicioso em sua história na F1. Caso Charles Leclerc, vencedor do GP da Itália, ou Carlos Sainz liderem ao menos uma volta, se torna a primeira equipe da história a assumir a ponta do pelotão em 500 corridas ao longo da história.
Quando o assunto é classificação, Baku é um dos únicos circuitos do atual calendário onde Max Verstappen nunca saiu na frente. Portanto, caso consiga a pole-position no sábado, será a 23ª pista diferente onde larga da ponta, passando Alain Prost e igualando Sebastian Vettel na lista de pilotos que largaram da pole em mais circuitos distintos.
Seguindo na Red Bull, caso a equipe consiga ao menos um ponto no Azerbaijão, seria a 60ª vez consecutiva em que pontua na F1. Assim, seria apenas o quarto time na história a tingir tal feito, atrás apenas de Ferrari, McLaren e Mercedes.