Zak Brown, CEO da McLaren, afirmou que o grupo McLaren, incluindo a equipe de Fórmula 1, esteve à beira da falência em 2020, durante a pandemia de Covid-19.
O impacto da pandemia afetou drasticamente as vendas de carros de rua da McLaren, causando um grave problema financeiro que atingiu diretamente as operações da equipe na Fórmula 1. “Estávamos a poucos meses, não muitos, da falência”, afirmou Brown após a vitória de Lando Norris no GP de Abu Dhabi de 2024, que garantiu o título de construtores para a equipe.
“Pagávamos todas as contas, mas estávamos em uma situação em que, se não houvesse uma injeção de capital, estaríamos em risco”, afirmou o executivo americano.
Apesar de medidas drásticas, como a redução de mais de mil empregos e a obtenção de um empréstimo emergencial do Banco Nacional do Bahrein, a situação da McLaren ainda era precária. “Não era uma situação confortável de forma alguma”, lembrou Brown. “Eu sempre confiei que os acionistas nunca deixariam chegar a insolvência, mas também estava claro que precisávamos de investimento.”
Já com a entrada do grupo de investimento MSP Sports Capital, que adquiriu 15% das ações da McLaren, foi fundamental para a recuperação da equipe. O investimento de £185 milhões permitiu à McLaren reavaliar e reestruturar seus planos futuros.
A busca por patrocínios também se mostrou crucial para a recuperação financeira da equipe. Após um período com patrocínios mais limitados, a McLaren atualmente conta com um vasto portfólio de parceiros, incluindo gigantes como Google, Ecolab, OKX e, recentemente, a Mastercard.
Essa trajetória da McLaren, que passou por momentos de extrema dificuldade financeira e conseguiu se reerguer para conquistar o título de construtores na Fórmula 1 em 2024, é um exemplo de resiliência e demonstra a importância de uma gestão sólida e estratégica para o sucesso no esporte.