F1: ‘Eu acreditava que era o melhor piloto do mundo antes da McLaren’, disse Ricciardo

Daniel Ricciardo afirmou que acreditava ser o melhor piloto da Fórmula 1, até sua desastrosa passagem de dois anos pela McLaren.

O australiano conseguiu sete vitórias em GPs durante cinco anos com a Red Bull, sem nunca ter tido a oportunidade de disputar seriamente o título em nenhum momento.

Com o crescimento de Max Verstappen dentro da Red Bull, Ricciardo resolveu deixar a equipe e foi para a Renault (atual Alpine) para as temporadas 2019 e 2020. Após esses dois anos com a equipe francesa, o australiano trocou novamente de equipe indo para a McLaren em 2021.

Apesar de conquistar a primeira vitória da McLaren desde 2012 no GP da Itália em 2021 (e a oitava de Ricciardo em GPs na F1), o australiano foi amplamente superado pelo companheiro de equipe na McLaren, Lando Norris nas duas temporadas em que correram juntos na equipe britânica.

Com a implementação dos novos regulamentos técnicos na F1 em 2022, a McLaren passou a enfrentar mais dificuldades, com o australiano marcando apenas 37 pontos contra 122 de Norris, o que resultou na dispensa de Ricciardo no final da temporada passada, mesmo antes do término de seu contrato, o que só aconteceria no final de 2023.

Agora fora do grid e tendo a função de terceiro piloto na Red Bull este ano, Ricciardo falou sobre como os dois anos na McLaren foram difíceis para ele: “Sempre assumirei alguma responsabilidade ou prestação de contas”, afirmou ele ao Speedcafe.

“Por muitos anos, eu realmente acreditei que era o melhor, que era o melhor piloto do mundo, então qualquer que fosse a situação, poderia superá-la, mas obviamente com a McLaren foi difícil para mim fazer isso”, disse ele.

“Então, sim, eu fiquei ciente de que não sou o piloto perfeito, tenho pontos fracos, então sempre guardarei algo para mim”, acrescentou.

Meses depois de sua saída do time de Woking, Ricciardo admite que teria feito várias coisas de maneira diferente, se pudesse voltar ao seu tempo na McLaren novamente.

“Tendo um pouco de chance de me afastar disso agora, e olhando para os últimos dois anos, eu teria feito as coisas de maneira diferente se tivesse esse tempo novamente, ou talvez fizesse mais perguntas ou fosse um pouco mais exigente”, disse ele. “Mas você também vive e aprende, então não olho para trás com pesar. Essa foi uma situação e eu superei isso”, concluiu o australiano.



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