O piloto da Haas, Nico Hulkenberg, afirmou que sua escolha por uma configuração aerodinâmica com maior downforce para o GP do Canadá de Fórmula 1, o deixou como um ‘alvo fácil’ na corrida.
Hulkenberg e seu companheiro de equipe, Kevin Magnussen, optaram por largar com pneus de chuva extrema em um momento em que a pista ainda estava bem molhada no momento da largada. A estratégia inicial deu certo, e a dupla da Haas ultrapassou facilmente vários pilotos que optaram pelos pneus intermediários.
No entanto, com a secagem da pista, o jogo virou. A parada para colocar pneus intermediários, obrigatória para seguir o restante do pelotão, anulou a vantagem inicial de Hulkenberg e Magnussen. O alemão terminou a corrida em 11º, fora da zona de pontuação, enquanto o dinamarquês ficou em 12º, lamentando uma parada lenta para a troca de pneus.
“Acho que obviamente as primeiras dez voltas foram muito boas, mas depois secou e tudo se desfez novamente”, disse Hulkenberg. “Sabíamos que não tínhamos muito a perder com essa escolha, mas sim, foi uma corrida limpa, sem erros.”
Mesmo tendo conquistado algumas posições com a troca postergada para os pneus slicks, Hulkenberg lamentou o alto downforce do carro, que o deixou vulnerável aos rivais na reta principal.
“Acho que tivemos um pouco de falta de sorte com um dos Safety Cars, e acho que perdemos a chance de pontuar. No final, foi bom esperar um pouco mais para colocar os pneus slicks, porque estava difícil segurar o carro na pista no primeiro setor. Ganhei algumas posições ali, mas depois fiquei em um trem com outros pilotos. O downforce alto me prejudicava nas retas, e eu era um alvo fácil e sem DRS estava muito lento”, afirmou o alemão.
Hulkenberg estava tentando chegar na zona de pontuação nas voltas finais, quando Yuki Tsunoda rodou na grama molhada da curva 8 e seu carro ficou parado atravessado na saída do trecho. O piloto da Haas escapou por milímetros de uma colisão em ‘T’, que poderia ser grave, e admitiu que ficou surpreso por ter conseguido evitar o acidente.
“Na rodada de Tsunoda, tentei reagir e frear para evitá-lo, e de alguma forma consegui desviar, mas deve ter sido por poucos milímetros, pareceu muito, muito perto. Fechei os olhos até, já estava me preparando para o impacto, mas por sorte consegui escapar”, encerrou Hulkenberg.
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