A Ferrari encerrou a campanha de 2022 cercada por problemas. A equipe de Maranello encontrou “diversas pedras no caminho”, falhas na confiabilidade do SF-75; alta degradação dos pneus; uma série de erros na estratégia; na realização dos pit-stops e dos próprios pilotos na pista.
Com o início da temporada de 2023 no Bahrein, alguns desses impasses retornaram. Charles Leclerc, por exemplo, teve de abandonar a prova na volta 41 de 58, após perder potência no motor. Enquanto Carlos Sainz, não conseguiu segurar Fernando Alonso por conta dos desgaste dos pneus, assim, perdendo o último lugar no pódio.
Para Jo Ramirez, coordenador da McLaren entre os anos de 1984 a 2001, a Ferrari era a grande candidata como segunda força na competição. “Deveria ser a Ferrari, porque eles são rápidos e têm um bom motor, mas sempre cometem um erro de confiabilidade ou estratégia. Sempre há algo de errado com eles, mas se eles acertarem, estarão atrás da Red Bull”, comentou o mexicano ao jornal espanhol As.
Ainda, Ramirez comentou sobre a Mercedes: “Também não devemos esquecer da Mercedes, mesmo que eles não estejam indo bem no momento, é uma equipe com uma estrutura tão forte e com pilotos de qualidade que em quatro ou cinco corridas os veremos no topo, com certeza”, destacou o mexicano.