O embaixador da Aston Martin e ex-piloto de Fórmula 1, Pedro de la Rosa, acredita que a 33ª vitória de Fernando Alonso na categoria é apenas uma questão de tempo, tendo em vista o forte início do espanhol na temporada 2023.
Tendo trocado a Alpine pela Aston Martin este ano, Alonso começou a nova temporada com um P3 no Bahrein, sendo apenas seu segundo resultado entre os três primeiros em nove anos.
Alonso afirmou após a corrida em Sakhir, que não se sentia tão confiante sobre suas perspectivas desde seu penúltimo ano na Ferrari em 2013, com o mês de maio marcado para marcar uma década desde sua última vitória em um GP de F1, conquistada em sua corrida em casa em Barcelona.
De la Rosa é um aliado de confiança de Alonso, que o seguiu da McLaren à Ferrari antes de se reunirem novamente na Aston Martin em 2023, e o ex-piloto acredita que seu compatriota espanhol logo retornará ao degrau mais alto do pódio.
“Se não for neste ano, será no ano que vem”, disse De la Rosa à Reuters sobre as chances de Alonso encerrar sua longa seca de vitórias. “A expectativa que o pódio de Fernando no Bahrein deu à equipe, à Fórmula 1 em geral, foi lindo de ver”, acrescentou.
De la Rosa, que participou de 104 GPs na F1 entre 1999 e 2012, acredita que o desejo de Alonso de vencer, não diminuiu desde que os dois trabalharam juntos pela primeira vez na McLaren em 2007.
“O que realmente me impressiona no Fernando, é o fato de ele ter 41 anos e ser exatamente o mesmo Fernando com a mesma fome que conheci em 2007”, afirmou.
“Não há diferença alguma em sua abordagem, o quanto ele está trabalhando e o quanto ele está tentando e pressionando todos. Fisicamente ele é jovem, está cuidando de si mesmo e está se esforçando incrivelmente em cada pequeno detalhe, não apenas no carro, na equipe, mas também fisicamente em seu regime de treinamento, em sua dieta. Ele é um atleta muito completo”, disse De La Rosa.
Apesar de não vencer um campeonato na F1 desde 2006, Alonso nunca desistiu de sua ambição de um terceiro título, mesmo quando tirou dois anos sabáticos da F1 no final de 2018, após quatro temporadas fracas com uma McLaren não competitiva.
De la Rosa continuou: “É o fato dele não ter jogado a toalha que se destaca. Ele não precisa ver a ‘cenoura do pódio’ para estar 100%. Ele está sempre dando 100%, mesmo sendo um bicampeão, e estiver disputando a 15ª posição”, concluiu o espanhol.
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