A Fórmula 1 enfrenta um desafio incomum no GP do Azerbaijão neste final de semana, a escassez de pilotos reserva. A ausência de Kevin Magnussen, que cumpre suspensão de uma corrida após acumular doze pontos de penalidade em sua superlicença, deixou a Haas em uma situação delicada.
Para substituir o dinamarquês, a Haas recorreu ao piloto reserva da Ferrari, Oliver Bearman, que assumirá o cockpit de Magnussen. No entanto, essa solução gera preocupações, pois caso algum dos pilotos titulares da Ferrari tenha problemas durante os treinos, Bearman poderia ser chamado de volta, deixando a Haas sem um substituto imediato.
A situação é ainda mais complicada pelo fato de que vários pilotos reservas, como Antonio Giovinazzi e Robert Shwartzman, estão ocupados com compromissos no Mundial de Endurance (WEC) no Japão. Além disso, o segundo reserva da Haas, Pietro Fittipaldi, está participando da última corrida da temporada na IndyCar.
Em uma tentativa de minimizar o problema, a Haas firmou um acordo com a Mercedes para compartilhar o piloto reserva Frederik Vesti, que também está disponível para as equipes McLaren e Williams neste fim de semana. Apesar das precauções, o chefe da equipe Haas, Ayao Komatsu, reconheceu que no pior cenário, a F1 poderia ficar sem pilotos reservas suficientes, embora considere essa possibilidade muito improvável.