Fernando Alonso revelou a influência de sua família em sua decisão de permanecer na Aston Martin. O espanhol assinou uma renovação de contrato por vários anos, garantindo sua presença na equipe até a mudança de regulamento da Fórmula 1 em 2026.
Apesar de admitir que nunca se sentiu tão bem fisicamente, Alonso, aos 42 anos, considerou seriamente a aposentadoria devido ao calendário expandido para 24 corridas. O piloto revelou que sua maior dúvida era o impacto da agenda corrida na convivência familiar.
No entanto, o bicampeão afirmou que conversas com parentes e a promessa de maior presença deles nas corridas o tranquilizaram sobre continuar correndo. “Eu nunca estarei 100% certo”, disse Alonso. “Mas eu amo muito pilotar, não posso parar agora.”
“E acho que os sacrifícios que tenho que fazer são menores do que a alegria de pilotar e a paixão que tenho por isso. Respiro Fórmula 1, vivo Fórmula 1, treino para estar em forma para pilotar carros de Fórmula 1. Me alimento para estar em forma para pilotar carros de Fórmula 1”, acrescentou.
Alonso destacou a aposentadoria não é uma opção no momento. “Aquele momento em que eu irei sentir que preciso mudar meu estilo de vida, ainda não chegou. Minha vida é ótima e eu amo o que faço. Não ficaria feliz sentado em casa assistindo corridas de F1, porque no momento, eu sinto que ainda devo estar lá, porque posso me sair um pouco melhor ou posso ir mais rápido nessas ou naquelas condições.”
“Minha maior preocupação, ou o lado ruim de correr, é apenas sentir falta da minha família e não ter uma vida normal. Mas a esse respeito, eu disse: ‘OK, vamos ver ano a ano, mês a mês’. Conversei com minha família, e eles também virão mais vezes para as corridas, todos virão para Miami agora, minha mãe, minha irmã, minhas sobrinhas.”
“Tomamos a decisão e planejamos fazer algumas mudanças também para as coisas que sinto falta ou para as coisas que talvez me preocupem em continuar correndo para não perder essas coisas. Acho que todos chegamos a essa conclusão”, finalizou o espanhol.